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PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I
Nesse nível o aluno pensa que se escreve com desenhos. As letras não querem dizer nada para ele. A professora pede que ele escreva “bola”, por exemplo, e ele desenha uma bola.
SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II
O aluno já sabe que não se escreve com desenhos. Ele já usa letras ou, se não conhece nenhuma, usa algum tipo de sinal ou rabisco que lembre letras.
Nesse nível o aluno ainda nem desconfia que as letras possam ter qualquer relação com os sons da fala. Ele só sabe que se escreve com símbolos, mas não relaciona esses símbolos com a língua oral. Acha que coisas grandes devem ter nomes com muitas letras e coisas pequenas devem ter nomes com poucas letras. Acredita que para que uma escrita possa ser lida deve ter pelo menos três símbolos. Caso contrário, para ele, “não é palavra, é pura letra”.
TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO
O aluno descobriu que as letras representam os sons da fala, mas pensa que cada letra é uma sílaba oral. Se alguém lhe pergunta quantas letras é preciso para escrever “cabeça”, por exemplo, ele repete a palavra para si mesmo, devagar, contando as sílabas orais e responde: três, uma para “ca”, uma para “be” e uma para “ça”
QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO
O aluno compreendeu como se escreve usando as letras do alfabeto. Descobriu que cada letra representa um som da fala e que é preciso juntá-las de um jeito que formem sílabas de palavras de nossa língua.
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junho 17, 2008 às 10:41 pm · Arquivado em educação ·Etiquetado 24 horas, acesso a internet, alfabetização, alunos de escolas particulares, alunos em escolas particulares, alunos escolas particulares, amigos da escola, aprendizado, aprendizagem, as escolas particulares em, aula, auto escola santa cruz, bolsa escola, bolsas em escolas particulares, brasil escola, brincadeiras infantis, colégio, colégio particular em são paulo, colégio particular são paulo, colégios e escolas particulares, colegio particular, colegio santa cruz, colegio santa cruz em sao paulo, colegio santa cruz sao paulo, colegio santa cruz sp, colegio vicentino santa cruz, criança, crianças, cursos, desenhos infantis, diversao online, educação, educação 24 horas, educação básica, educação brasileira, educação Infantil, educacao a distancia, educacao de jovens e adultos, educacao gov, educacao sao paulo, educacao sp, educacao sp gov, educacao sp gov br, educacao sp gov com br, educacao superior, educacional, endereço de escola particular, ensino, ensino fundamental, ensino médio, escola, escola educacao infantil, escola infantil, escola particular, escola particular com, escola particular de sao paulo, escola particular em sao paulo, escola particular na zona leste, escola particular sao paulo, escola particular sp, escola particular zona leste, escola particular zona norte, escola particular zona sul, escola particulares de são paulo, escola particulares são paulo, escola particulares sp, escola publica, escola santa cruz, escola tecnica, escolas, escolas educaçao infantil, escolas especiais particulares, escolas infantil particular, escolas infantis particular, escolas infantis particulares, escolas maternais particulares, escolas particular, escolas particular em são paulo, escolas particular sp, escolas particulares, escolas particulares cadastradas, escolas particulares com supletivo, escolas particulares de ingles, escolas particulares de supletivo, escolas particulares em contagem, escolas particulares em santana, escolas particulares em santo amaro, escolas particulares em santo andre, escolas particulares em são bernardo, escolas particulares em sp, escolas particulares infantil, escolas particulares na zona leste, escolas particulares na zona norte, escolas particulares na zona oeste, escolas particulares supletivo, escolas particulares tatuapé, estudo, estudos, faculdade, festa junina, festa junina do colégio Santa Cruz, formação, formação de professores, graduação, grupo Schincariol, junho, lista de escola particular, lista de escola particulares, lista escola particular, listas de escolas particulares, listas escolas particulares, matemática, ministério da educação, ministerio educacao, nome de escola particular, nova schin, particular, patrocinador, pedagogia, português, pré-escola, pre escola particular, pre escolas particulares, professores, projetos educacionais, revista educacao, schincariol, secretaria da educacao, secretaria da educacao de sao paulo, secretaria de educacao, secretaria de escola particular, supletivo, universidade, velocidade de internet, vestibular, www educacao, www educacao com br, www educacao gov, www educacao sp, www educacao sp com br, www educacao sp gov, www educacao sp gov br
O grupo Schincariol –empresa de bebida responsável por três marcas de cerveja– foi um dos patrocinadores da festa junina do colégio Santa Cruz (zona oeste de São Paulo) no último sábado.
No palco com shows, havia o logotipo da marca de cerveja Nova Schin, revela a reportagem. Ao evento –que teve 134 patrocinadores– houve a doação de água, sucos e refrigerantes. Toda a renda da venda no local das bebidas e de outros produtos foi revertida a um fundo social do colégio.
A reportagem revela ainda que adolescentes que estavam na festa conseguiram comprar cerveja sem objeções dos responsáveis pelas barracas. Procurada, a direção do colégio não se manifestou até a noite de ontem.
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maio 8, 2008 às 1:59 pm · Arquivado em educação ·Etiquetado 24 horas, acesso a internet, alfabetização, amigos da escola, aprendizado, aprendizagem, aula, bolsa escola, brasil escola, brincadeiras infantis, colégio, criança, crianças, cursos, desenhos infantis, diversao online, educação, educação 24 horas, educação básica, educação brasileira, educação Infantil, educacao a distancia, educacao de jovens e adultos, educacao gov, educacao sao paulo, educacao sp, educacao sp gov, educacao sp gov br, educacao sp gov com br, educacao superior, educacional, ensino, ensino fundamental, ensino médio, escola, escola da familia, escola de educação infantil, escola infantil, escola particular, escola publica, escola tecnica, escolas, escolas particulares, estudo, estudos, faculdade, formação, formação de professores, graduação, histórias infantis, historinhas infantis, internet, internet a cabo, internet banda larga, internet ilimitada, internet toda hora, jogos educativos, jogos para criancas, joguinhos infantis, joguinhos para crianças, matemática, ministério da educação, ministerio educacao, o que é internet, pedagogia, português, pré-escola, professores, projetos educacionais, provedor de internet, provedor internet, provedores de internet, revista educacao, revista escola, secretaria da educacao, secretaria da educacao de sao paulo, secretaria de educacao, supletivo, universidade, velocidade de internet, vestibular, www educacao, www educacao com br, www educacao gov, www educacao sp, www educacao sp com br, www educacao sp gov, www educacao sp gov br
Para que seus alunos possam ganhar pontos preciosos nos vestibulares, colégios particulares de São Paulo têm contratado equipes externas para oferecer serviços diretamente ligados ao ensino como correção de redações, reforço e aulas de idiomas.
De acordo com a reportagem, “pesquisadores em educação dizem que as iniciativas podem ter resultados positivos, mas as equipes externas devem estar totalmente integradas aos projetos pedagógicos dos colégios”. “Caso contrário, podem mais atrapalhar do que ajudar.”
No colégio Santo Américo (zona oeste de São Paulo), as redações do terceiro ano do ensino médio (antigo colegial) passaram no ano passado a serem corrigidas por uma equipe de seis professores de fora do colégio, todos com passagem em bancas de correção de exames. Os alunos tinham em média um texto revisado por mês; agora, é ao menos um por semana.
Outras escolas têm contratado uma equipe terceirizada para oferecer o reforço escolar aos estudantes do ensino médio. Uma prática mais antiga nas escolas particulares, mas que tem ganhado novos adeptos é a contratação de uma escola de idiomas para oferecer as aulas de inglês do currículo regular.
Uma boa dica para quem precisa de reforço fora da escola é o site Educação 24 horas, como já escrevi aqui algumas vezes, com professores online e resumos disponíveis para estudos e pesquisas online.
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abril 23, 2008 às 1:33 pm · Arquivado em educação ·Etiquetado a escola publica, adventista escola, alfabetização, aprendizado, aprendizagem, aula, colégio, colégio municipal, colegio cursos, colegio ensino, colegio escola, colegio estaduais, colegio estadual, colegio estadual central, colegio infantil, colegio sao paulo, colegio sp, colegios estaduais, colegios estadual, creches publica, criança, crianças, curso estadual, curso publica, cursos, educação, educação básica, educação brasileira, educação escola, educação estadual, educação Infantil, educação infantil escola, educação infantil publica, educação publica, educacao a distancia, educacao de jovens e adultos, educacao sao paulo, educacao sp, educacao sp gov, educacao sp gov br, educacao sp gov com br, educacao superior, educacional, ee, ee são paulo, ee usp, ee usp br, ensino, ensino escola, ensino estadual, ensino fundamental, ensino médio, escola, escola de são paulo, escola educacional, escola ensino fundamental, escola ensino médio, escola estadual, escola estadual central, escola estadual de sao paulo, escola estadual rj, escola estadual rodrigues alves, escola estadual sao paulo, escola estadual sp, escola infantil, escola municipal, escola municipal de educação infantil, escola municipal monteiro lobato, escola particular, escola publica, escola publica e particular, escola publica e privada, escola publicas, escola sao paulo, escola sp, escola tecnica estadual, escolas, escolas estaduais, escolas particulares, escolas publica, escolas publicas, escolas publicas sp, estado estadual, estadual sao paulo, estudo, estudos, faculdade, faculdades publica, formação, formação de professores, graduação, lista de escolas publicas, matemática, ministério da educação, ministerio educacao, objetivo escola, pedagogia, português, pré-escola, professores, projetos educacionais, projetos escola, revista educacao, secretaria da educacao, secretaria da educacao de sao paulo, secretaria de educacao, supletivo, universidade, vestibular, www educacao, www educacao com br, www educacao sp, www educacao sp com br, www educacao sp gov, www educacao sp gov br, www ee, www ee usp br
Tirando a região central de São Paulo, 38 das 50 escolas estaduais da capital com maior número de faltas de professores justificadas com atestados de consultas médicas estão localizadas em áreas consideradas de vulnerabilidade social pelo governo, representando 76% das unidades. Essas são também as escolas onde os alunos tiveram os mais baixos desempenhos no Saresp, a avaliação aplicada pela Secretaria de Estado da Educação para aferir conhecimentos em matemática e língua portuguesa.
A conclusão aparece no cruzamento da lista de faltas dos professores por escola com as notas do Saresp, disponíveis no site da secretaria, e a relação das escolas em áreas vulneráveis, onde o professor recebe um adicional salarial. A classificação de vulnerabilidade é feita pelo governo com base em índices de criminalidade, expectativa de vida, analfabetismo, mortalidade materna e renda familiar, por exemplo.
As faltas com atestados poderiam acontecer dia sim dia não, somando 15 em um mês, sem prejuízo salarial para o docente. Lei sancionada na semana passada pelo governador José Serra (PSDB) restringiu a seis por ano o limite dessas faltas.
Pela comparação entre as três listas, o cenário é pior nas zonas sul e leste. As cinco escolas com mais faltas em cada uma das sete diretorias de ensino estão em locais de vulnerabilidade e tiveram pontuações no Saresp abaixo da média das escolas próximas. São unidades que unem os principais problemas enfrentados pelo ensino público.
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abril 16, 2008 às 5:42 pm · Arquivado em Uncategorized ·Etiquetado acesso a internet, alfabetização, amigos da escola, aprendizado, aprendizagem, As apostilas na rede pública, aula, bolsa escola, brasil escola, brincadeiras infantis, colégio, criança, crianças, cursos, desenhos infantis, diversao online, educação, educação 24 horas, educação básica, educação brasileira, educação Infantil, educacao a distancia, educacao de jovens e adultos, educacao gov, educacao sao paulo, educacao sp, educacao sp gov, educacao sp gov br, educacao sp gov com br, educacao superior, educacional, ensino, ensino fundamental, ensino médio, escola, escola da familia, escola de educação infantil, escola infantil, escola particular, escola publica, escola tecnica, escolas, escolas particulares, estudo, estudos, faculdade, formação, formação de professores, graduação, histórias infantis, historinhas infantis, internet, internet a cabo, internet banda larga, internet ilimitada, internet toda hora, jogos educativos, jogos para criancas, joguinhos infantis, joguinhos para crianças, matemática, ministério da educação, ministerio educacao, o que é internet, pedagogia, português, pré-escola, professores, projetos educacionais, provedor de internet, provedor internet, provedores de internet, revista educacao, revista escola, secretaria da educacao, secretaria da educacao de sao paulo, secretaria de educacao, supletivo, universidade, velocidade de internet, vestibular, www educacao, www educacao com br, www educacao gov, www educacao sp, www educacao sp com br, www educacao sp gov, www educacao sp gov br
Concebidas originariamente pelos cursinhos preparatórios para exames vestibulares e hoje utilizadas em grande escala pelas escolas particulares de ensino fundamental e médio, as apostilas estão sendo cada vez mais adotadas pela rede escolar pública de São Paulo. Segundo levantamento realizado pelo Estado, dos 645 municípios paulistas, cerca de 150 vêm comprando material didático das grandes empresas privadas que atuam na área educacional. A previsão das autoridades do setor é de que esse número seja triplicado nos próximos anos. O setor de produção de material didático cresceu tanto que, só em 2007, duas empresas abriram capital na Bolsa de Valores.
Juntas, essas 150 cidades paulistas gastam R$ 100 milhões por ano com a aquisição de material didático e com a contratação de assessoria técnica, como programas de capacitação de professores, portais interativos na internet, sugestões de temas a serem desenvolvidos em sala de aula, sistemas de avaliação de ensino e informações sobre administração escolar. A iniciativa de substituir livros didáticos por apostilas partiu dos municípios de pequeno porte, com até 100 mil habitantes, e já chegou às cidades de médio porte, com 500 mil habitantes. Fora do Estado de São Paulo, outras 150 cidades também já adotaram a mesma política. No total, 690 mil alunos da rede pública usam material preparado por grupos privados.
Ao justificar essa decisão, os secretários municipais de educação alegam que as obras distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático costumam ser complexas e excessivamente abrangentes. Já o material didático padronizado, preparado pelas empresas privadas do setor educacional, além de incluir os conteúdos mínimos exigidos pela legislação, com fartas ilustrações, sugestões pedagógicas e recomendações didáticas, é fácil de ser utilizado e é bem mais eficiente em termos pedagógicos.
Para os secretários municipais de educação, as apostilas facilitam o trabalho dos professores, permitindo-lhes seguir o conteúdo básico do currículo e, ao mesmo tempo, adaptá-lo à realidade socioeconômica local. Para os estudantes, a vantagem está em poder fazer anotações na apostila e conservá-las definitivamente. ”Antes, as escolas tinham de usar um livro didático para cada dois alunos. E eles não podiam escrever nada, pois o livro teria de ser destinado a outros estudantes no ano seguinte”, diz a professora Miriam Alves da Silva, diretora de escola municipal em Dois Córregos. ”As apostilas são material de base. Com elas, os professores seguem o conteúdo básico, que deve ser expandido depois”, afirma Aparecido Duran Neto, secretário de Educação de Votuporanga, cidade que tem 7 mil alunos matriculados no primeiro ciclo do ensino fundamental da rede pública.
A utilização de apostilas pela rede escolar oficial sempre foi vista com reservas por pedagogos vinculados a universidades públicas. A principal alegação é que as apostilas, apesar de ajudar os professores a definir o plano de aula, limitam sua criatividade e padronizam a educação. ”A adoção desse sistema aplaca ansiedades e inseguranças, mas, do ponto de vista pedagógico, não dá margem para o professor investigar o que os alunos sabem e atropela o processo de construção do conhecimento”, diz Silvia Colello, da Faculdade de Educação da USP. Esse sistema ”pode ser uma ferramenta útil, mas, se for usado sozinho, engessa e trabalha alunos diferentes como iguais”, afirma Ângela Solego, da Faculdade de Educação da Unicamp.
Os resultados dos diferentes sistemas de avaliação do ensino básico, contudo, mostram justamente o contrário. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, que é o indicador oficial mais importante do País, revela que, das 10 cidades de São Paulo com melhor pontuação, 7 utilizam apostilas. Também usam apostilas as 3 cidades paulistas que aparecem em recente relatório da Unicef sobre os 37 municípios com os melhores exemplos de escolas públicas bem-sucedidas.
Desde que tenham qualidade e sejam feitas por especialistas, apostilas preparadas por empresas privadas do setor educacional podem ser uma eficiente ferramenta pedagógica. E com a vantagem de que seu uso não é incompatível com os livros didáticos e outros materiais de ensino.
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abril 14, 2008 às 8:27 pm · Arquivado em Uncategorized ·Etiquetado 24 horas, acesso a internet, alfabetização, amigos da escola, aprendizado, aprendizagem, aula, bolsa escola, brasil escola, brincadeiras infantis, colégio, criança, crianças, cursos, desenhos infantis, diversao online, educação, educação 24 horas, educação básica, educação brasileira, educação Infantil, educacao a distancia, educacao de jovens e adultos, educacao gov, educacao sao paulo, educacao sp, educacao sp gov, educacao sp gov br, educacao sp gov com br, educacao superior, educacional, ensino, ensino fundamental, ensino médio, escola, escola da familia, escola de educação infantil, escola infantil, escola particular, escola publica, escola tecnica, escolas, escolas particulares, estudo, estudos, faculdade, formação, formação de professores, graduação, histórias infantis, historinhas infantis, internet, internet a cabo, internet banda larga, internet ilimitada, internet toda hora, jogos educativos, jogos para criancas, joguinhos infantis, joguinhos para crianças, matemática, ministério da educação, ministerio educacao, o que é internet, pedagogia, português, pré-escola, professores, projetos educacionais, provedor de internet, provedor internet, provedores de internet, revista educacao, revista escola, secretaria da educacao, secretaria da educacao de sao paulo, secretaria de educacao, supletivo, universidade, velocidade de internet, vestibular, www educacao, www educacao com br, www educacao gov, www educacao sp, www educacao sp com br, www educacao sp gov, www educacao sp gov br
Pelo menos 150 municípios de São Paulo contratam sistemas apostilados privados para as escolas públicas de suas redes, o que representa 23% das 645 cidades paulistas. Há ainda outros 150 municípios no País com esse tipo de contrato, totalizando 300. O levantamento foi feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com informações fornecidas por sete das maiores empresas que atuam na área, entre elas Objetivo, COC e Positivo.
No Brasil, são 690 mil alunos da educação infantil e fundamental de escolas públicas usando materiais de grupos particulares. A entrada dos chamados sistemas de ensino no setor público é recente. Eles têm crescido nos últimos anos, chegando a triplicar o total de cidades atendidas. Fica claro o predomínio da modalidade em São Paulo, apesar de nem todos os grupos serem do Estado.
As cidades gastam juntas, no mínimo, R$ 100 milhões por ano para receberem material didático e uma assessoria, que inclui capacitação de professores, portais interativos, avaliações e ajuda na gestão escolar. Esse pacote – que vai além da apostila dividida por bimestres e atividades programadas – é o diferencial apontado por quem defende os sistemas de ensino. Ele se contrapõe ao livro didático, muitas vezes considerado abrangente demais e complexo.
A opção das prefeituras é polêmica. As mesmo tempo em que recebem questionamentos de educadores por adotar um sistema que levaria à padronização do ensino, as redes públicas apostiladas têm obtido resultados positivos em avaliações do Ministério da Educação (MEC). Das dez cidades de São Paulo com o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), sete usam materiais apostilados.
O Ideb é hoje o indicador oficial mais importante da educação brasileira e leva em conta rendimento dos alunos em exames nacionais, taxa de repetência e evasão escolar. Das dez piores no ranking do Estado, nenhuma tem contrato com sistemas de ensino privados. ?Temos renovado os contratos porque os professores pedem. Eles acham que melhorou o trabalho em sala de aula e não querem mais usar o livro didático?, diz o prefeito de Dois Córregos, na região de Bauru, Luiz Antonio Nais. A cidade é a quarta colocada no ranking paulista das melhores redes.
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